O design biofílico, por meio de elementos naturais ou que se assemelham a eles, tem como objetivo resgatar em projetos arquitetônicos e de interiores o contato com a natureza de forma harmônica, mesmo que em áreas urbanas.
Segundo a arquiteta e urbanista Gloria Brandão, “a incorporação da natureza no ambiente construído tem a capacidade, por exemplo, de reduzir a ansiedade e, quando incorporada aos interiores residenciais, trazem conforto e bem-estar a quem utiliza estes espaços.
Cores no design biofílico
As cores são essenciais para a construção do visual de um ambiente. Aquelas que remetem a sensação
de natureza, como o azul, o verde, o amarelo e o marrom, ganham destaque nesse tipo de design. “Vemos uma forte tendência em cores terrosas, justamente por se aproximarem da natureza”, acrescenta a designer de interiores Larissa Santo.
Ambiente biofílico
Um espaço com plantas e/ou elementos naturais, como pedra, madeira e palha, não significa necessariamente um ambiente biofílico. Esse tipo de conceito vai muito além de itens de decoração.
“No design biofílico, há uma relação de harmonia entre o ambiente construído e a natureza, e ela faz
parte do ambiente não só como um elemento decorativo, mas tem uma funcionalidade”, explica Gloria Brandão. Um exemplo disto é o uso de elementos com água, como as fontes, em que, além da função estética, o som da água é responsável por oferecer a sensação de relaxamento.
Preservação do meio ambiente
O design biofílico preza pela conexão entre indivíduos e natureza de forma harmônica. Dessa maneira, conforme explica a arquiteta e urbanista Gloria Brandão, ele também se preocupa com o cuidado com o meio ambiente. “Uma vez que entendemos a importância da natureza para nosso bem-estar, para nossa saúde física e mental, leva-nos ao caminho de preservação do que é importante para nossa vida: o meio
ambiente”, conclui.
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