Segundo a designer de interiores Mimy Anselmo, para reaproveitar algo que já se tem na decoração, é necessário que o estilo da peça e do espaço estejam alinhados. “Por exemplo, se o cliente tem uma cômoda clássica que quer reutilizar, o ambiente será elaborado em torno daquela peça”, exemplifica.
A profissional explica que a regra vale para qualquer outro elemento que deseje inserir em um ambiente da casa. “O entorno deverá acompanhar de alguma maneira, seja através de cores ou neutralidade, para que o elemento não fique dissonante”, conclui.
Sem medo de errar
Juliana Cararo, arquiteta e professora no curso de graduação de Arquitetura e Urbanismo da PUCPR, recomenda pensar primeiramente no estilo que mais te agrada, e, a partir disso, escolher os objetos e decidir como adaptá-los ao contexto da casa.
“Observe as cores, e se perceba, descubra quais você gosta, que sensações elas te remetem, e o que você quer que esses objetos transmitam: alegria, diversão, descontração, concentração, seriedade… Assim conseguirá se decidir melhor”, sugere.
Outra dica da profissional, no caso de dificuldade para trabalhar com contrastes de cores, é partir para o tom sobre tom, pois assim o risco de errar é muito menor. “Com o tempo se encoraje e ouse! Tudo pode ficar bacana se te faz sentir bem e te representa”, acrescenta.
Consumo consciente
Se você precisar de algo novo para compor a decoração da sua casa, uma alternativa é comprar móveis e outros elementos decorativos usados. Em antiquários, por exemplo, você encontra peças incríveis, únicas e por um preço bastante atrativo. Além disso, ao reutilizar algo que já pertenceu a alguém, você também reduz os impactos ambientais.
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