São meses de preparação para o nascimento do bebê. Por isso, é importante garantir que a gestante seja acompanhada por profissionais da saúde durante esse período. O Ministério da Saúde, por exemplo, salienta a importância do pré-natal e incentiva todas as mães a buscarem o atendimento gratuito no SUS (Sistema Único de Saúde).
Identificando problemas de saúde
Com os exames médicos realizados no pré-natal, é possível identificar e reduzir muitos problemas de saúde que costumam atingir a mãe e o bebê. São doenças, infecções ou disfunções que podem ser detectadas antes e tratadas de forma rápida.
Quando iniciar o pré-natal?
As mães devem iniciar o pré-natal no primeiro trimestre, assim que souberem da gravidez. Hipertensão, anemia, infecção urinária e doenças transmissíveis pelo sangue de mãe para filho, como a AIDS e a sífilis, são algumas das hipóteses que podem ser identificadas e tratadas no pré-natal.
Evitando o desenvolvimento de problemas
Com o acompanhamento pré-natal, as mulheres grávidas se sentem mais seguras, pois são informadas de que sua gestação segue bem. Quando há algum problema, a detecção precoce também ajuda o acompanhamento e pode auxiliar para que ele não se desenvolva.
Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento
Algumas atividades ligadas ao pré-natal são incentivadas pela rede do SUS, como cursos de preparação para o parto e grupos de gestantes. O Ministério da Saúde possui a Política de Humanização do Pré-Natal e Nascimento, que busca garantir o acesso e a qualidade do acompanhamento pré-natal.
Todas as Unidades Básicas de Saúde do SUS devem oferecer atendimento adequado com uma assistência médica frequente. Também estão inclusos na política do Governo Federal a realização gratuita de exames laboratoriais e o fornecimento de medicamentos, vacinas e outros tratamentos necessários, por exemplo, o odontológico.
Previna-se para ter um parto seguro
As complicações da gestação, parto e puerpério (período que sucede o parto) estão entre as maiores causas de mortes de mulheres. Com um acompanhamento pré-natal e atenção ao parto adequado, consegue-se evitar a maior parte dessas mortes.
Por Dra. Érika Rosim Campos
Possui graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (2006) e titulação em Medicina de Família e Comunidade pela Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (2015).
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