Não existe uma idade determinada para começar a reposição hormonal em homens, ao contrário do que antes era definido. A recomendação vai depender do que o indivíduo está sentindo, ou seja, varia de acordo com os sintomas, e dos níveis hormonais.
A ideia é que, se comparado com jovens, o nível está muito baixo e se existem sintomas referentes à baixa de testosterona, como queda da libido, ereções ruins, ausência de ereções matinais, baixa de humor, indisposição, sensação de fadiga, falta de energia, dificuldade para ganhar massa muscular e para emagrecer, entre outros, é preciso investigar.
Como funciona o procedimento?
A reposição hormonal pode ser realizada de três maneiras: de forma injetável com aplicações semanais; por meio de um gel transdérmico, usado para que a testosterona penetre na pele e seja absorvida pelo corpo; ou com a aplicação de implantes hormonais, que servem para liberar continuamente o hormônio definido para o tratamento de reposição hormonal. Cada método tem suas vantagens e desvantagens que podem ser abordadas com o médico, de acordo com as necessidades e a preferência de cada paciente.
Benefícios da técnica
Diversos benefícios podem ser alcançados com um tratamento de reposição hormonal masculina. Eles vão desde a vida sexual até a prática de atividades físicas. Entre as vantagens, estão:
Melhora da disposição;
Melhora do humor, considerando que a baixa do nível de testosterona pode ser confundida com depressão;
Melhor libido, ereção e desempenho sexual;
Maior performance esportiva;
Recuperação muscular melhorada;
Facilidade queima de gordura;
Facilidade na tonificação muscular.
Riscos do tratamento
Antigamente, acreditava-se que existia risco vascular. Porém, isso não é verdade, pois quem tem níveis baixos de testosterona apresenta um risco maior de desenvolver problemas vasculares, quando comparado a pessoas com níveis adequados.
Se a reposição hormonal for feita de maneira adequada, o risco que existe é um possível aumento da taxa de queda de cabelo, mas que pode ser facilmente controlado. A oleosidade na pele é outro fator colateral. Contudo, de forma geral, os benefícios do tratamento acabam sendo bem maiores.
Por Renato Lobo
Diretor-executivo da Clínica Sculpté, em São Paulo, médico pela Universidade de São Paulo e nutrólogo pela Abran (Associação Brasileira de Nutrologia).
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