Com origem há mais de 5 mil anos, o yoga é uma disciplina espiritual que se define como uma atividade que visa à evolução do homem. Para isso, a técnica utiliza posturas, práticas respiratórias controladas e meditação que trabalham o corpo e a mente de forma interligada — tudo isso ajuda a controlar a ansiedade, dores no corpo e estresse.
Por esse motivo, mesmo após tantos anos de seu surgimento, o método continua sendo popular entre as pessoas, o que tem resultado em novos estudos para compreender os seus efeitos, bem como proporcionou à prática um viés mais científico, que serve de base para novas técnicas, como o neuroyoga.
O que é o neuroyoga?
O neuroyoga é uma abordagem inovadora que combina elementos do yoga tradicional, como asanas, pranayama, meditação e concentração. Com os avanços científicos na compreensão do cérebro e do sistema nervoso, a prática visa aprimorar a saúde mental, cognição, controle emocional e a resposta ao estresse. Ao integrar esses princípios, a técnica oferece uma abordagem poderosa para melhorar o bem-estar, promovendo o equilíbrio entre mente e corpo.
Prática cientificamente comprovada
O neuroyoga foi desenvolvido e é trabalhado há cerca de dois anos pela Kaiut Yoga, instituto brasileiro responsável por desenvolver o método que leva o mesmo nome e é pioneiro nacional na utilização de princípios da neurociência com o yoga. A técnica é assinada pelo pós-PhD em neurociências Dr. Fabiano de Abreu Agrela e comprovada cientificamente em estudo publicado na revista científica “Contribuciones a las ciencias sociales”.
Conforme Ravi Kaiut, professor de yoga, naturopata e mestrando em neurociências, a associação entre o yoga e a neurociências permite potencializar os seus resultados. “Quando você entende melhor os efeitos das técnicas do yoga no cérebro, você pode direcionar as abordagens utilizadas e ter melhores resultados não só na saúde física, mas também na mental, o que gera uma melhora na saúde geral e mais qualidade de vida aos pacientes, como podemos atestar tanto cientificamente quanto pela experiência diária”, finaliza o especialista.
Por Adriana Quintairos
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