O samba nasceu em solo brasileiro, mais especificamente na Bahia, no século XIX. Originou-se das manifestações rítmicas trazidas pelos negros escravizados. Apesar de hoje ser um dos ritmos musicais mais populares do país, houve um período em que era proibido tocá-lo, pois era malvisto – assim como tudo que estava ligado à cultura negra. Foi somente no século XX que o gênero passou a ser considerado um símbolo nacional e cultural.
Primeiro samba brasileiro
“Pelo telefone”, do compositor Donga, é considerado o primeiro samba a ser gravado e registrado no país, em 1916. Junto ao processo de registro da música, estava uma partitura manuscrita para piano, assinada por Pixinguinha. A canção foi um imenso sucesso no Carnaval do ano seguinte.
Noel Rosa
Noel Rosa, que está entre os maiores compositores de samba, é também apontado como um dos responsáveis por popularizar o gênero musical no Brasil. Gravada em 1930, a música “Com que roupa” é considerada um grande clássico até hoje. No YouTube, a canção tem mais de 900 mil visualizações.
Mudanças rítmicas
À medida que o samba se espalhou pelo país, ganhou características próprias e novos estilos. Além disso, essas mudanças também foram responsáveis por dar origem a outros estilos: gafieira, samba de breque, pagode, samba-rock, samba-enredo e samba-canção.
Patrimônios
O samba de roda, originário da região do Recôncavo Baiano e raiz do samba que conhecemos hoje, é reconhecido como “obra-prima do patrimônio oral e imaterial da humanidade” pela UNESCO, desde 2005. Já o partido-alto, o samba de terreiro e o samba-enredo, vertentes do samba carioca, são considerados patrimônio imaterial do Brasil pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Grandes sambistas
Dentre os grandes sambistas, destacam-se: Cartola, Jorge Aragão, Dona Ivone Lara, Martinho da Vila, Arlindo Cruz, Beth Carvalho, Zeca Pagodinho, Leci Brandão, entre muitos outros.
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