O Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido como RioGaleão, possui uma nova funcionária: uma cabra que foi batizada de Estrela. A sua principal função é manter outros animais longe das pistas de pouso e decolagem. As aves, principalmente, podem causar acidentes caso se choquem contra as aeronaves. Mas ela também atuará capinando a grama ao redor das pistas, uma espécie de “vale-refeição” que acaba servindo como uma alternativa mais econômica e sustentável aos veículos motorizados para aparar as plantas.
Estrela, que usa crachá e colete durante o seu expediente, é a primeira cabra a trabalhar em um aeroporto brasileiro. Porém, outros sete bichos já fazem parte da equipe animal (com o perdão do trocadilho) do aeroporto no Rio de Janeiro. Os gaviões Radar e Kaká e os falcões Árya, Minerva e Ravena foram treinados para manter outras aves longe da pista – mesma função, portanto, da Estrela. Já o cachorro Hammer é farejador e ajuda na logística de segurança, enquanto a cadela Gigi, resgatada em 2021, atua brincando e acalmando os viajantes ansiosos.
Ou seja, a Gigi é uma espécie de animal de apoio emocional, assunto que já abordamos por aqui. Enquanto os animais de serviço são treinados para realizar tarefas específicas, como guiar deficientes visuais, puxar cadeiras de roda e detectar ou responder a ataques epilépticos, os animais de apoio emocional não precisam ser treinados porque estão presentes para confortar pessoas com alguma condição emocional, como depressão e ansiedade. Nos Estados Unidos, até porcos, perus e tartarugas podem voar como animais de apoio emocional.
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