O vinho é uma bebida muito apreciada pelo sabor e aroma. Com raízes históricas profundas, ele é muito mais do que uma simples bebida alcoólica; é uma experiência sensorial e um acompanhamento perfeito para momentos especiais. Desde suas origens antigas até a produção moderna, ele desempenha um papel significativo na cultura de muitos países.
Mas será que é possível consumir a bebida e manter um estilo de vida saudável? Conforme a nutricionista do Oba Hortifruti, Renata Guirau, se o consumo for feito com equilíbrio e moderação, sim. “Inclusive, estudos comprovam que compostos antioxidantes presentes no vinho protegem as células do corpo e ajudam na prevenção de várias doenças”, completa.
Benefícios do vinho para o organismo
Renata cita a pesquisa publicada na revista Molecules que mostra que o resveratrol presente no vinho tem importante ação antioxidante no organismo e ajuda a prevenir doenças cardiovasculares. O levantamento revela ainda que a bebida tem polifenóis, que melhoram os níveis de colesterol no sangue e estão relacionados com a prevenção de diabetes e algumas doenças neurológicas, como Alzheimer, e antocianinas, com ação antioxidante e atuam na prevenção de doenças crônicas.
Atenção à quantidade
A nutricionista alerta que é preciso ter atenção à quantidade e orienta procurar ingerir álcool em ocasiões especiais. “O indicado é consumir em torno de 150ml de vinho até três vezes na semana”, explica. Além disso, a especialista lembra que é fundamental manter uma boa hidratação durante e após a ingestão da bebida alcoólica. “Mantenha o consumo de água enquanto estiver bebendo, pelo menos um copo para cada dose”, sugere.
Combinando a bebida no dia a dia
Equilibrar adequadamente o vinho com alimentos é uma das formas mais agradáveis e saudáveis de apreciar a bebida, pois ajuda a diminuir a absorção do álcool na corrente sanguínea e torna a refeição uma experiência gastronômica.
Para harmonizar, o peso do vinho tem que acompanhar o peso da comida: prato mais consistente precisa de um vinho encorpado. Uma receita mais leve é melhor acompanhada por um rótulo também leve.
Por Márcia Marcon
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