A integração de ambientes é uma técnica muito utilizada em projetos arquitetônicos para unir dois ou mais ambientes em um mesmo espaço sem a necessidade de paredes para delimitar os cômodos. Para integrar espaços com harmonia, funcionalidade e, principalmente, bem demarcados, não basta apenas eliminar as paredes. É preciso entender sobre o uso de diferentes aspectos decorativos, que irão auxiliar na composição desses espaços, como móveis, paletas de cores, iluminação e demais itens de decoração.
1. Escolha dos móveis
De forma geral, Lívia Rocha, arquiteta e fundadora da LR Arquitetura Criativa, explica que não há uma regra específica para a utilização de móveis em ambientes integrados. Segundo ela, os mobiliários mais indicados para compor os espaços são aqueles que irão atender as necessidades dos moradores.
Porém, existem alguns elementos que contribuem com uma melhor integração. A arquiteta alerta que mobílias muito grandes não são as melhores opções para espaços integrados. Isso porque elas poderão atrapalhar a funcionalidade do ambiente e ainda causarão um desconforto visual.
2. Armários e bancadas
O uso de armários e bancadas é um ponto-chave quando falamos sobre decoração para ambientes integrados. Segundo Pietro Di Folco Penchiari, arquiteto e sócio-fundador da Criacon e da StudioAdi, essas peças podem, por exemplo, ser utilizadas como uma ilha para a separação da cozinha ou sala. Já os armários e guarda-roupas, podem ser usados como parede para a sustentação da TV na sala.
Francesco Torrisi, arquiteto urbanista e sócio-diretor da Átomo Arquitetura, acrescenta que, nesse caso, somente os armários altos não devem ser usados para demarcar os ambientes. Isso porque eles teriam uma função muito parecida com a parede.
3. Paleta de cores
No caso das paletas de cores, Lívia Rocha comenta que diversas tonalidades podem ser utilizadas em ambientes integrados, desde que elas combinem entre si. “Porém, se esse espaço integrado for muito pequeno, a dica, então, é investir nos tons neutros para paredes e móveis e, com uma cor mais forte, destacar alguns objetos decorativos”, acrescenta.
4. Cuidados com a iluminação
Para a iluminação geral dos ambientes, Lívia Rocha indica utilizar luzes de cores neutras, para garantir conforto e aconchego. Já para uma iluminação pontual, feita por spots, plafons e pendentes, a arquiteta explica que é possível usar cores mais quentes ou frias.
5. Escolha um profissional
A arquiteta Lívia Rocha alerta sobre a importância da contratação de um especialista para realizar esses projetos decorativos. “O ideal é sempre contar com a ajuda de um profissional, pois ele fará o estudo do layout para melhor aproveitar os espaços, visando, além da estética, a funcionalidade”, afirma.
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