Segundo dados da American Stroke Association, uma divisão da American Heart Association, deixar o cigarro, ter bons hábitos alimentares e praticar atividades físicas melhora a saúde do coração e do cérebro. A entidade alerta que uma vida ativa ajuda a reduzir o risco de AVC, doenças cardíacas, perda de memória e dificuldade de pensamento e aprendizagem.
Para o Dr. Rizzieri Gomes, cardiologista focado na mudança do estilo de vida (MEV) de seus pacientes, “Isso acontece pois tanto o coração quanto o cérebro precisam de um fluxo sanguíneo adequado. Além disso, a pressão arterial elevada, o colesterol alto e altos níveis de açúcar no sangue, por exemplo, podem prejudicar os vasos sanguíneos, provocando complicações que, consequentemente, reduzem o fluxo sanguíneo para o cérebro, o que pode favorecer o declínio cognitivo”.
Relação entre doenças cerebrais e cardiovasculares
Ainda de acordo com dados da American Stroke Association, a cada 40 segundos alguém nos EUA tem um acidente vascular cerebral e 80% das doenças cerebrais podem estar ligadas às cardiovasculares. O AVC é a quinta causa de morte por lá, e 99% dos americanos adultos têm pelo menos um dos sete riscos para a saúde cardiovascular.
No Brasil, os números também chamam atenção. A Sociedade Brasileira de AVC informa que no ano de 2020, dados do SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde – DATASUS, mostraram 99.010 mortes por AVC no Brasil (incluindo dados de infarto cerebral, o AVC isquêmico, AVC hemorrágico, hemorragia subaracnoidea e AVC não-especificado como isquêmico ou hemorrágico).
8 sugestões para um cérebro saudável
Ter hábitos saudáveis como se alimentar bem, fazer atividades físicas e reservar um tempo para lazer contribui para um envelhecimento saudável e, consequentemente, com a saúde cerebral. Por isso, confira algumas sugestões da American Heart Association para manter a saúde do cérebro:
Dormir o suficiente. Adultos precisam de 7 a 9 horas por noite; adolescentes e crianças precisam de mais.
Fazer check-ups regulares.
Agendar visitas regulares ao médico.
Ficar mais tempo em movimento e menos sentado.
Procurar fazer 150 minutos de exercícios aeróbicos moderados ou 75 minutos de exercícios vigorosos (ou uma combinação) por semana.
Comer de forma saudável; aumentar a quantidade de frutas e vegetais ingeridos.
Reduzir a ingestão de sódio, açúcar adicionado e gorduras saturadas e trans.
Não fumar cigarros, sejam os tradicionais ou eletrônicos. Se a pessoa for fumante, parar.
Por Mariana Paker
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