Assim como em outras áreas relacionadas à saúde, a podologia é uma especialidade que nem todos conhecem e alvo de diversas dúvidas. Afinal, o cuidado com os pés ainda não é uma prática comum – muitos não dão a atenção necessária a essa parte do corpo. Por isso, a podóloga Yumi Ikeda responde a alguns dos questionamentos mais frequentes. Veja!
1. Com qual frequência devo visitar o podólogo?
Em caráter de prevenção e cuidados básicos, a visita ao podólogo deve acontecer, em média, a cada 30 dias. Caso haja algum problema específico, você deve seguir as recomendações do seu podólogo.
2. Mesmo não tendo nenhum problema aparente, preciso ir ao podólogo?
Sim. Se não for possível uma visita a cada 30 dias, vá a um podólogo para profilaxia e acompanhamento pelo menos uma vez a cada semestre. A prevenção e a orientação também fazem parte do trabalho do podólogo.
3. O que devo fazer para evitar que as unhas encravem?
Algumas unhas apresentam predisposição para o encravamento. Nesses e em todos os outros casos, o ideal é que você evite cortar as unhas nas laterais (os famosos cantinhos) e evite, também, calçados muito apertados.
4. Por que meu calcanhar engrossa ou racha?
O calcanhar com pele espessa ou com rachaduras é comum em muitas pessoas e acontece devido à pressão exercida pelo excesso de peso da pessoa ao caminhar, por lixar em excesso e pela falta de hidratação nos pés. O ideal é que, em todos os casos, você procure um especialista.
5. Como devo cortar as unhas do meu bebê?
Antes de iniciar o procedimento, lave bem as mãos com água e sabão. Mantenha a calma e segure o pezinho com firmeza, concentrando-se em um dedo por vez. Com o polegar, afaste a pele que fica embaixo da unha e faça o corte rente ao dedo. Opte sempre pelo corte reto e jamais remova a unha dos lados, apenas arredonde os cantinhos. “Cutucar” os cantinhos dos dedos pode trazer sérias e dolorosas complicações para os pequenos.
6. Os problemas nos pés podem variar de acordo com o clima e o tempo?
Sim. Nas estações mais quentes, os pés ficam à mostra e, por isso, mais suscetíveis ao ressecamento, provocando fissuras, que representam uma porta de entrada para microrganismos. Já no inverno, engana-se quem pensa que não há necessidade de visitar o podólogo pelo fato de os pés estarem a maior parte do tempo dentro de um calçado. Mesmo no frio, os pés suam e, em algumas situações, até mais que no verão, por estarem quase sempre dentro de calçados fechados e que, na maioria das vezes, não oferecem conforto.
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